Subamos!
Subamos a cima!
Subamos além!
Subamos!
Com a posse física dos braços,
inelutávelmente galgaremos,
o grande mar de estrelas,
atravez de milênios de luz.
Subamos como dois atletas,
o rosto petrificado
no pálido sorriso do esforço
Subamos acima!
com a posse física dos braços,
E os músculos desmesurados;
Na calma convulsa da ascensão
Oh, acima!
Mais longe que tudo,
além, mais longe que acima do além!
Como dois acrobatas,
subamos, lentíssimos.
Lá onde o infinito,
de tão infinito, nem mais nome tem.
Subamos!
Tensos, pela corda luminosa,
Que pende invisível;
E cujo nós são astros,
Queimando nas mãos.
Subamos à tona!
Do grande mar de estrelas!
Onde dorme a noite.
Subamos...
Tu e eu!Herméticos.
as nádegas duras
a carótida nodosa,
Na fibra do pescoço,
Os pés agudos em ponta.
Como no espasmo.
E quando lá,
acima,
além, mais longe que acima do além;
Adiante do véu de Betelgeuse.
Depois do país de Altair.
Sobre o cérebro de Deus.
Num último impulso,
libertados do espírito,
despojados da carne,
Nós nos possuiremos...
E morreremos.
Morreremos alto, imensamente
Imensamente Alto.
Viny.s2.
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